Meio Ambiente – topbiologia.com https://topbiologia.com Conteúdo top de biologia na web Tue, 26 Apr 2016 14:02:46 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=5.3.8 ICMBio seleciona voluntários para atividades de visitação e turismo https://topbiologia.com/icmbio-seleciona-voluntarios-atividades-visitacao-turismo/ https://topbiologia.com/icmbio-seleciona-voluntarios-atividades-visitacao-turismo/#comments Tue, 26 Apr 2016 13:49:09 +0000 https://topbiologia.com/?p=6598 Voluntários atuarão no Parque Nacional do Caparaó, na divisa dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo

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O Parque Nacional do Caparaó, unidade de conservação gerida pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), abriu inscrições para a seleção de voluntários. São 80 vagas para estudantes e moradores do entorno da unidade de conservação, que fica na divisa dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo.

(Foto: Divulgação/ICMBio)

De acordo com informações do ICMBio, os selecionados serão divididos em quatro turmas, que vão atuar em períodos distintos, entre 1º de junho e 14 de outubro. O Programa de Voluntariado do instituto busca incentivar a participação da sociedade nas ações de conservação da biodiversidade, por meio do trabalho espontâneo em unidades de conservação e centros de pesquisa do Instituto. As ações podem ser nas áreas de proteção, pesquisa, uso público, visitação e educação ambiental.

No caso de Caparaó, as atividades serão concentradas na área de visitação e turismo, como recepção e atendimento aos visitantes, monitoramento dos impactos, aplicação de entrevistas, apoio na manutenção de trilhas e áreas de uso turístico, entre outras.

As inscrições podem ser feitas até o dia 25 de maio, pelo e-mail voluntariadocaparao@icmbio.gov.br. Clique aqui para acessar o edital, a ficha de inscrição e demais informações sobre o programa.

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Novo fungo pode por bananas em extinção https://topbiologia.com/novo-fungo-pode-bananas-extincao/ https://topbiologia.com/novo-fungo-pode-bananas-extincao/#respond Mon, 25 Jan 2016 20:14:52 +0000 https://topbiologia.com/?p=6535 O novo fungo é uma variação mais poderosa do que causou a destruição de milhões de plantações de bananas em 1950, com a Doença do Panamá.

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Produtores norte-americanos estão alertando para o possível desaparecimento da variedade mais comum da banana, a Cavendish (no Brasil, conhecida como banana d’água e/ou nanica). A ameaça se dá por conta de um novo fungo, que pode por em risco também todas as outras espécies de bananas espalhadas pelo mundo.

(Foto: Toni Scott)

O caso, revelado pela BBC, ganhou notoriedade esta semana. A possibilidade de extinção, segundo especialistas, tem a ver com uma propriedade rural no condado de Derbyshire, na Inglaterra, onde, há 180 anos, foi desenvolvida a variação da fruta que se tornaria a mais consumida no mundo.

A AMEAÇA

O fungo que veio a se tornar risco para as atuais espécies de bananas foi registrado pela vez em 1950 e ficou conhecido por causar a Doença do Panamá. Na época, milhares de plantações de outros tipos de bananas foram dizimadas, mas a Cavendish não foi afetada, motivo que tornou esta espécia a preferida de agricultores mundo afora. Por ser imune ao fungo assassino, a fruta logo passou a ser exportada para o mundo todo.

Veja também:  As bananas vermelhas da Austrália

Segundo informações da BBC, o problema é que, com o passar do tempo, o fungo responsável pela Doença do Panamá evoluiu, e, desta vez, pode afetar as Cavendish. Nos últimos meses, mais de 10 mil hectares de plantações já foram destruídos.

A REDESCOBERTA
O fungo foi redescoberto em 1992, no Panamá, e detectado desde então na China, Indonésia, Malasia e Filipinas. De acordo com a Panama Disease, entidade formada por pesquisadores holandeses para alertar sobre o perigo da doença, o novo fungo afetará logo, e em larga escala, plantações da América do Sul e África.

“O problema é que não temos outra variação da banana que seja imune à doença e que possa substituir a Cavendish”, diz Gert Kema, especialista e produção da planta na Wageningen University and Research Centre, na Holanda, e um dos membros do Panama Didease.org.

“É mais ou menos possível conter (o fungo) com medidas severas, mas isso não significa que a doença não será transmitida”, explicou Alistair Smith, coordenador internacional da organização Banana Link.

“Podemos detectar e rastrear o fungo muito melhor do que antes, mas o problema persiste, pelo fato de que a Cavendish é muito vulnerável à doença”, ressalvou Kema.

Agora, os pesquisadores trabalham com a possibilidade de criar uma variação da Cavendish, que não seja vulnerável ao fungo. A eventual extinção da banana traria impacto severo para a economia e a dieta de vários países, lembram os pesquisadores.

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Oceanos terão mais plástico que peixes em menos de 50 anos https://topbiologia.com/oceanos-terao-mais-plastico-peixes-menos-anos-diz-estudo/ https://topbiologia.com/oceanos-terao-mais-plastico-peixes-menos-anos-diz-estudo/#respond Thu, 21 Jan 2016 17:54:14 +0000 https://topbiologia.com/?p=6528 Pesquisa sobre quantidade de plástico nos oceanos foi divulgada no Fórum Econômico Mundial de Davos.

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Um estudo preocupante sobre a situação dos oceanos revelou que, até 2050, existirão mais plásticos do que peixes nas águas do mundo todo. O alerta foi emitido no início da semana pelo Fórum Econômico Mundial de Davos,  responsável pela pesquisa junto com a fundação da navegadora Ellen MacArthur e a consultoria McKinsey.

(Foto: AP Photo/NOAA Pacific Islands Fisheries Science Center)

“O sistema atual de produção, utilização e descarte de plásticos tem efeitos negativos importantes: de 80 a 120 bilhões de dólares de embalagens plásticas são perdidos anualmente. E além do custo financeiro, sem nada em troca, os oceanos terão mais plástico do que peixes (em peso) até 2050”, diz um trecho do estudo.

Leia também: Pesquisadores brasileiros criam plástico que se decompõe em um mês

A pesquisa indicou que, em 2014, a proporção de toneladas de plástico por toneladas de peixes era de uma para cinco. Porém, em 2025, a estatística será uma para três e vai ultrapassar uma para uma em 2050.

Como possível solução para o problema, o fórum sugere uma refundação total das embalagens e dos plásticos em geral, além da busca por alternativas ao petróleo como material de base para sua produção.

“Os modelos de produção e consumo lineares são cada vez mais questionados (…) e isso é especialmente verdadeiro para os setores onde existem grandes volumes de baixo valor como as embalagens de plástico”, apontou em declaração a navegadora Ellen MacArthur, também solicitando a criação de uma economia circular, reutilizando os materiais.

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Tartaruga presa em linha de pesca é salva por estudante em Angra https://topbiologia.com/tartaruga-presa-linha-pesca-salva-estudante-angra-dos-reis/ https://topbiologia.com/tartaruga-presa-linha-pesca-salva-estudante-angra-dos-reis/#comments Mon, 18 Jan 2016 18:07:29 +0000 https://topbiologia.com/?p=6511 Estudante de biologia passava as férias na região quando encontrou a tartaruga. Animal perdeu uma das nadadeiras, mas já está se recuperando do trauma.

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Uma tartaruga-verde (Chelonia mydas) presa em um anzol e linha de pesca foi salva nas proximidades da Ilha do Bonfim, em Angra dos Reis, por um estudante de biologia que passava as férias no local. O caso aconteceu no último dia 8.

(Foto: Nathan Ribeiro/reprodução/Facebook)

De acordo com Nathan Ribeiro, universitário que resgatou o animal, o contato com a tartaruga foi feito por acaso em um de seus mergulhos. Ele já havia avistado a mesma tartaruga um dia antes do resgate, mas como a viu de longe, não conseguiu identificar se o animal estava envolvido por uma linha de pesca ou algum tipo de alga.

“No outro dia, no mesmo local, eu avistei ela, dessa vez mais perto, e vi que ela não mexia a barbatana esquerda. Desci e vi que aquele fio do dia anterior e era uma linha de pesca”.

Leia também: Tartaruga tem mandíbula restaurada com ajuda de impressora 3D

Com auxílio do tio, Nathan conseguiu capturar o animal e cortar a linha, mas o ferimento na tartaruga era grave e parte de um dos ossos da tartaruga já estava exposto.

“Ela tinha um anzol na boca, além de um pedaço de linha saindo pela região do ânus. Fiquei desesperado”.

(Foto: reprodução/Projeto Promontar-Angra)

Um surfista que estava na região auxiliou no resgate junto com Nathan, que levou a tartaruga até a praia em cima de uma prancha. Membros do Projeto Promontar, que cuida de animais marinhos, foram acionados e levaram a tartaruga-verde a um centro de tratamento. Uma das nadadeiras foi amputada e o animal está recebendo cuidados especiais.

Para Nathan, que trabalha em um mantenedor de fauna, a experiência de ajudar um animal foi incrível.

“Foi uma felicidade resgatar e poder aliviar o sofrimento da tartaruga até o resgate do Projeto Promontar chegar”.

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Samarco e Vale são indiciadas pelo desastre ambiental em Mariana https://topbiologia.com/samarco-vale-indiciadas-desastre-mariana/ Thu, 14 Jan 2016 12:51:23 +0000 https://topbiologia.com/?p=6503 Empresas e executivos foram indicados pela PF por poluição ambiental.

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Após dois meses do desastre em Mariana (MG), as empresas Samarco, Vale e VogBR foram indiciadas pela Polícia Federal por crime ambiental provocado pelo rompimento da barragem de Fundão, que devastou o distrito de Bento Rodrigues. Mais sete outros executivos também foram indiciados pela PF.

(Foto: Márcio Fernandes/Estadão)

De acordo com informações do Estadão, o indiciamento da PF foi emitido por poluição ambiental em proporções que afetam o convívio humano. O rompimento da barragem, além de poluir o Rio Doce e matar parte da fauna e flora da região, deixou sem água cidades de Minas Gerais e Espírito Santo. O desastre matou 17 pessoas e duas continuam desaparecidas.

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Em nota, a Vale se mostrou surpresa com o indiciamento. Para a empresa, as causas do acidente ainda não foram tecnicamente atestadas e continuam sendo desconhecidas. A Samarco também se mostrou contrária ao indiciamento. A VogBR, empresa que atestou a estabilidade da barragem que rompeu, ainda não se manifestou sobre o caso.

PLANO DE EMERGÊNCIA

Na última terça feira (12), dois meses após o acidente, a Samarco entregou ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais um plano de emergência em caso de rompimento de outras duas barragens, também em Mariana. Por determinação do Ministério Público Estadual, o plano deveria ter sido entregue na última segunda feira (11). A multa por atraso é de R$ 1 milhão por dia.

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Lama chega a reserva utilizada para desova de tartarugas-gigantes no ES https://topbiologia.com/lama-chega-reserva-utilizada-desova-tartarugas-gigantes/ https://topbiologia.com/lama-chega-reserva-utilizada-desova-tartarugas-gigantes/#comments Fri, 27 Nov 2015 12:44:11 +0000 https://topbiologia.com/?p=6403 Biólogos conseguiram mover ninhos das tartarugas-gigantes para áreas que possuem menos chances de serem atingidas pela lama, mas animais ainda podem ser contaminados pelos resíduos.

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A reserva ecológica de Comboios (ES), único território fixo para a desova de tartarugas-gigantes no Brasil, foi atingido pela lama decorrente do desastre em Mariana (MG). Há aproximadamente uma semana, ambientalistas fizeram ações para tentar evitar que resíduos chegassem à reserva através da distribuição de boias na região, mas a medida não retardou o avanço da lama.

(Foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

De acordo com informações do Estadão, apesar de o principal ponto de desova das tartarugas ter sido afetado, os ninhos dos animais que estavam próximos a foz do Rio Doce foram retirados previamente para que a lama não os atingisse.

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“Conseguimos retirar os filhotes que nasceram e os soltamos em outro ponto no mar como medida de emergência, mas não sabemos se eles serão ou não contaminados. Se o grosso dessa lama vier e ficar depositado tanto na foz quanto nas praias, não sabemos o impacto que vai trazer para o biodiversidade”, explicou Antônio de Pádua Almeida, chefe da Reserva de Comboios.

Apesar de ser conhecida por ser servir de local de desova para as tartarugas-gigantes, a reserva também era lar para caranguejos e diversas espécies de peixes.

CORRIDA CONTRA O TEMPO
Desde o anúncio do rompimento da barragem de Fundão, no distrito de Bento Rodrigues, que fez transbordar uma segunda barragem de rejeitos, a de Santarém, biólogos vem trabalhando para tentar salvar o maior número de espécies possíveis que podem ser atingidas pela lama. Na região onde as barragens se romperam, pesquisadores já declararam que espécies endêmicas já podem estar extintas.

De acordo com informações da BBC, uma equipe do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Tartarugas Marinhas (Tamar/ICMBio) abriu dois ninhos de tartaruga-cabeçuda (Caretta caretta), para retirar de lá filhotes recém-nascidos e transportá-los para um ponto mais ao sul da praia de Regência, afastado da foz do Rio Doce. E essa foi apenas uma das ações para tentar salvar o máximo de animais possíveis.

“Os ninhos já são depositados pelas fêmeas nas áreas secas da praia, onde a maré não banha. Mas estamos movendo porque a praia pode avançar, pode haver erosão natural. Preferimos fazer isso por segurança.”

Para proteger os filhotes que nasceram recentemente e que vivem nas regiões atingidas, os biólogos redobraram a atenção sobre o rumo que a mancha marrom tomará por causa dos ventos e das correntes marítimas.

“Queremos que eles possam correr para o mar livres de lama. Esse percurso é importante porque eles o memorizam para voltar no futuro.”

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Justiça libera comércio interno de chifre de rinoceronte na África do Sul https://topbiologia.com/justica-libera-comercio-interno-chifre-rinoceronte-africa-sul/ https://topbiologia.com/justica-libera-comercio-interno-chifre-rinoceronte-africa-sul/#comments Thu, 26 Nov 2015 16:50:43 +0000 https://topbiologia.com/?p=6397 Juiz suspendeu moratória de 2009 que proibia a venda de chifre alegando que a medida não seguiu procedimento correto de implementação.

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A justiça sul-africana autorizou, nesta quinta feira (25), o retorno do comércio interno de chifre de rinoceronte no país. A decisão causou polêmica principalmente entre defensores de direitos dos animais, que conseguiram, em 2009, uma moratória que suspendia a venda do chifre como medida contra a caça ilegal dos rinocerontes. A suspensão da moratória foi declarada pelo juiz Francis Legodi, no tribunal de Pretoria.

(Foto: Trisha Shears/SXC)

De acordo com informações da agência de notícias Reuters, a suspensão da moratória, que pode ser temporária, se deu devido a uma suposta falha de implementação que não seguiu o procedimento correto.

A decisão ocorre dois meses depois de criadores de rinocerontes terem acionado a justiça pelo direito de vender os chifres, alegando que a permissão prejudicaria a caça ilegal.

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Estudo quantifica água escondida debaixo da terra pela primeira vez https://topbiologia.com/estudo-quantifica-agua-escondida-debaixo-terra-primeira-vez/ https://topbiologia.com/estudo-quantifica-agua-escondida-debaixo-terra-primeira-vez/#comments Mon, 23 Nov 2015 15:29:46 +0000 https://topbiologia.com/?p=6381 O volume de água encontrado seria o suficiente para cobrir toda a superfície da Terra com uma camada de 180 metros de profundidade.

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Pesquisadores conseguiram quantificar, pela primeira vez na história, o volume total de água armazenada no subsolo da terra ao redor do planeta, estimado em 23 milhões de km³. O estudo, feito por pesquisadores canadenses e divulgado na revista científica Nature Geoscience,  indicou que o volume encontrado seria o suficiente para cobrir toda a superfície da Terra com uma camada de 180 metros de profundidade.

(Foto: Divulgação/Nature Geoscience)

Apesar da descoberta animadora para o cenário atual do meio ambiente no mundo,  apenas 6% dessa água é própria para consumo humano. O motivo é que a água presente no subsolo está próxima da superfície e pode ser extraída ou usada para complementar recursos localizados acima do solo, em rios e lagos.

“Esta é a água que é renovada mais rapidamente ─ na escala de vida humana. Ao mesmo tempo, é mais sensível a mudanças climáticas e contaminação humana. Trata-se, portanto, de um recurso vital que precisa ser melhor gerenciado.”, explicou Tom Gleeson, da Universidade de Victoria, no Canadá, líder pelo estudo.

Para quantificar a água armazenada nos dois primeiros quilômetros da superfície da Terra, foram analisados, entre outros fatores, a permeabilidade de rochas e do solo, sua porosidade e características dos lençóis freáticos através de dados e modelos computacionais.

Com os dados obtidos, foi criado um mapa (acima) que mostra a distribuição da água moderna presente no subsolo ao redor do mundo. As manchas em azul escuro mostram onde ela é renovada rapidamente. Em tom mais claro, a água mais antiga, que em sua maioria está estagnada e não pode ser renovada.

 

O estudo destaca ainda como elas estão distribuídas de forma desigual no planeta. Agora, o próximo passo da pesquisa é determinar o ritmo com que algumas reservas estão sendo consumidas ao redor do mundo.

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Espécies endêmicas podem ser consideradas extintas após tragédia em MG, diz biólogo https://topbiologia.com/especies-endemicas-podem-consideradas-extintas-apos-tragedia/ https://topbiologia.com/especies-endemicas-podem-consideradas-extintas-apos-tragedia/#comments Mon, 16 Nov 2015 12:22:06 +0000 https://topbiologia.com/?p=6354 Para especialistas, espécies que só existem em regiões de Minas Gerais já podem estar extintas.

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O rompimento das barragens de Fundão e Santarém, ocorrido no início deste mês na unidade industrial de Germano, em Mariana (MG), já aponta estragos que serão sentidos, pelo menos, por 100 anos. Além de deixar várias pessoas mortas e desaparecidas, a lama atingiu diretamente o Rio Doce, quinta maior bacia hidrográfica brasileira, que, segundo especialistas, não deve se recuperar tão cedo do desastre.

Para o biólogo André Ruschi, diretor da escola Estação Biologia Marinha Augusto Ruschi, em Aracruz (ES), algumas espécies de animais e vegetais, endêmicas de Minas Gerais, serão dadas como extintas em decorrência do desastre. Como agravante, o acidente aconteceu no período de reprodução de vários peixes.

“É o maior desastre ambiental da história do país”, disse em entrevista a Folha de S. Paulo.

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Peixes morreram agonizados após desastre (Foto: reprodução/BBC)

Pelo Facebook, Ruschi comentou sobre o impacto do acidente em três Unidades de Conservação, em particular o Refúgio de Vida Silvestre de Santa Cruz, um dos mais importantes criadouros marinhos do Oceano Atlântico.

“O fluxo de nutrientes de toda a cadeia alimentar de 1/3 da região sudeste e o eixo de ½ do Oceano Atlântico Sul está comprometido e pouco funcional por no mínimo 100 anos”. Para ele, o incidente pode ser considerado o “assassinato da quinta maior bacia hidrográfica brasileira”.

Em outro depoimento, Ruschi menciona o descaso da Samarco, mineradora responsável pelas barragens, que, segundo ele, já apresentava falhas de administração desde a criação do projeto das barragens.

“Barragens e lagoas de contenção de dejetos necessitam ter barragens de emergência e plano de contingência. Como licenciar o projeto sem estes quesitos cumpridos?”

Veja, abaixo, parte do depoimento de Ruschi, que menciona os estragos sofridos pela natureza com o rompimento das barragens. Para ler o depoimento na íntegra, clique aqui.

 

“Esta sopa de lama tóxica que desce no rio Doce e descerá por alguns anos toda vez que houver chuvas fortes e irá para a região litorânea do ES, espalhando-se por uns 3.000 km2 no litoral norte e uns 7.000 km2 no litoral ao sul, atingindo três Unidades de Conservação marinhas – Comboios, APA Costa das Algas e RVS de Santa Cruz, que juntos somam uns 200.000 km no mar.

Os minerais mais tóxicos e que estão em pequenas quantidades na massa total da lama, aparecerão concentrados na cadeia alimentar por muitos anos, talvez uns 100 anos.

RVS de Santa Cruz é um dos mais importantes criadouros marinhos do Oceano Atlântico.

Um hectare de criadouro marinho equivale a 100 quilômetros de floresta tropical primária. Isto significa que o impacto no mar equivale a uma descarga tóxica que contaminaria uma área terrestre de de 20 milhões de hectares ou 200 mil km2 de floresta tropical primária. E a mata ciliar também tem valor em dobro.

Considerando as duas margens, são 1.500 km lineares x 2 = 3.000 km2 ou 300 mil hectares de floresta tropical primária.

Vocês não fazem ideia”.

 

SITUAÇÃO ATUAL

Antes e depois de Mariana
(Foto: reprodução/DigitalGlobe/Globalgeo Geotecnologias/G1)

Desde o primeiro dia da tragédia em Minas Gerais, o Rio Doce não pode ter sua água captada e o abastecimento da região foi suspenso, deixando mais 500 mil pessoas com as torneiras vazias.

Outro prejuízo está na disposição da lama no rio, que impede a entrada de luz solar e oxigenação da água, o que está fazendo que vários animais marinhos, como peixes, morram agonizados.

Após o desastre, a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais informou que todas as atividades da Samarco Mineradora estão suspensas e a empresa não poderá operar até que repare os danos causados.

Pelo direito ambiental, quem polui é o encarregado de adotar os meios necessários para evitar a ocorrência do dano e também de reparar os danos. É o princípio do “poluidor-pagador”. A responsabilidade é apurada em três esferas diferentes: administrativa (multa), civil (indenizações) e penal (crimes). Só de multa, a Samarco deve pagar R$ 250 milhões.

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Pesquisadores brasileiros criam plástico que se decompõe em um mês https://topbiologia.com/pesquisadores-brasileiros-criam-plastico-decompoe-mes/ https://topbiologia.com/pesquisadores-brasileiros-criam-plastico-decompoe-mes/#comments Wed, 11 Nov 2015 14:08:39 +0000 https://topbiologia.com/?p=6342 O plástico biodegradável é feito à base de açúcares. Pesquisadores de São Carlos dizem que material estará no mercado em 2 anos.

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Pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em São Carlos (SP), desenvolveram um plástico biodegradável que leva apenas um mês para se decompor. Normalmente, plásticos demoram pelo menos 100 anos para desaparecerem da natureza. O caso foi divulgado pela EPTV.

Pesquisadores desenvolvem novo plástico
(Foto: reprodução/Jornal EPTV)

De acordo com informações da Embrapa, o material é feito à base de amido de milho, mandioca e derivados de celulose, sem usar aditivos químicos, como os plásticos tradicionais. Além disso, o material pode ser produzido em escala em poucos minutos.

“São várias moléculas de açúcares e, por isso, o plástico tem a característica de ser biodegradável por microorganismos que geralmente digerem açúcares”, explicou à EPTV o coordenador do estudo, Luiz Henrique Mattoso.

Leia também: Larva que come plástico pode auxiliar cenário da reciclagem mundial

Para Matosso, além do fator decomposição, outro ponto positivo do novo material é que a fabricação é mais econômica do que a de plásticos normais. Segundo ele, o plástico pode ser produzido em temperaturas e pressões menores que os sintéticos, gerando redução de energia elétrica.

(Foto: reprodução/Jornal EPTV)

De acordo com os pesquisadores, o material despertou o interesse de algumas empresas e a expectativa é de que esteja disponível no mercado em dois anos, contribuindo para a economia de recursos e a redução de resíduos.

“Se a gente pode contribuir com materiais que tornem essa cadeia mais benéfica e melhor vista pelos consumidores, então isso é realmente gratificante para toda a equipe”, explicou o engenheiro de alimentos Francys Moreira.

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