Uma das frutas mais emblemáticas da Caatinga nordestina, o umbu, entrou na lista de alimentos ameaçados de extinção elaborada pela fundação Slow Food. As secas prolongadas e a competição com a criação de bodes estão entre as principais causas para o possível desaparecimento da fruta nos próximos anos.
Uma reportagem da National Geographic revelou que o Umbuzeiro, árvore que gera o umbu, está sumindo cada vez mais de terras nordestinas, como na Bahia. Lá, os frutos novos servem de alimento para bodes e outros animais. Em algumas regiões, como em Uauá, cidade do norte baiano onde a produção de umbu é uma das maiores do país e a população caprina é seis vezes maior que a de gente, foi preciso botar cerca em torno dos umbuzeiros para manter distantes os animais. Sobretudo os brotos, que até esses o bode come. Por causa dele, quase que o umbu acaba na cidade.
Além da competição entre os animais para comer a fruta, a seca na Bahia, considerada a pior em dez anos, também é fator agravante. De acordo com Pedro dos Santos, agricultor, Sem chuva, não só a produção cai como o umbu fica mais ácido e menos carnoso, o que compromete a qualidade do produto final. A sorte de Pedro – como a de milhares de moradores do semiárido – é que o umbuzeiro não se acanha nem na estiagem. Pode produzir menos, mas produz. “Faz cinco anos que não chove, e ainda assim dá umbu”, diz Pedro. “Pra tu ver a potência”, disse ao repórter Xavier Bartaburu.
Outro motivo que prejudica o umbuzeiro é o consumo da “batata” da árvore. Salvo as conservas, para as quais existem viveiros de produção, o consumo tradicional da batata do umbuzeiro é um costume pouco recomendável. Há algum tempo, descobriu-se que sua retirada matava de vez a árvore. Para uma espécie que já sofria com a fome dos bodes e a falta de chuva, arrancar a raiz era como condená-la definitivamente à extinção. Também a colheita se fazia de modo pouco inteligente, golpeando-se a árvore com uma vara grande de madeira, para fazer os frutos caírem no chão. Daí que alguns galhos se rompiam, o que impedia os frutos de crescer de novo neles. Decepado ano a ano, o umbuzeiro ia produzindo cada vez menos.
O fim da seca, nesse caso, seria o impulso que falta para aumentar a vida da espécie. Por mais tenaz que seja o umbuzeiro, um pouco a mais de água já faria uma tremenda diferença. “Em janeiro choveu 100 milímetros, e a produção já melhorou 50%”, anima-se Jussemar Cordeiro da Silva, outro agricultor.
Diego Santos
aí sua fruta favorita!
Oxente
Naaaaaaaaum! :'(
Comopodeumbusetãogostoso!
Gil Rocha
Polyana Fonseca lembra??? Comíamos tantoooo!
:-O
Jura… Vejo tanto por onde minha família mora no nordeste
Aline Fonseca putz, que triste. Época boa.
Aline Fonseca putz, que triste. Época boa, saudade.
Fabrício Cheab
Mateus
Heueheheeuejeu nunca vi tão azedo
Brian Galvão
Por aqui tem bastante hehehe
ta vendo Sidney e Vilmondes…
tenho um pé la firme rsrsrs
Se eu soubesse tinha comido aquele lá :0 Melany Ricardo MonkeyMel