Algumas espécies de lagartos do gênero Cnemidophorus são conhecidas por suas fêmeas conseguirem se reproduzir sem a necessidade de ter um parceiro macho, o que gerou o mito que eles não existiam mais na espécie. Esse tipo de reprodução é chamada de partenogênese, que se refere ao crescimento e desenvolvimento de um embrião sem fertilização.

Os lagartos da espécie Cnemidophorus uniparens são conhecidos por este tipo de reprodução, que são compostas por fêmeas-clones que forjam um acasalamento, estimulando a ovulação. Contudo, foi comprovado que a origem desses lagartos é resultado da reprodução entre uma fêmea e um macho de espécies diferentes do gênero Cnemidophorus, o que gera descendente triploides (com três cromossomos).

A habilidade desses animais gerou o mito que os machos da espécie simplesmente pararam de existir, o que na verdade, não acontece. Este tipo de reprodução é associada a ambientes isolados como ilhas. Na maioria dos casos, a partenogénese é apenas uma possibilidade eventual, sendo a reprodução com contribuição gênica paterna a mais comum. Logo, as fêmeas da espécie não abandonaram os machos.
CASO MAIS RECENTE

Em 2006 foi registrado, pela primeira vez, um caso de partenogênese em uma fêmea de dragão-de-komodo, no Zoológico de Chester, no Reino Unido. O caso foi revelado em uma reportagem do The Guardian. Até então, casos de partenogênese não haviam sido registrados em dragões-de-komodo.
que chato por que nao botaram vidio