O Tilacino é comumente conhecido como tigre-da-Tasmânia, mas apesar do nome popular associado aos felinos, tratava-se do maior marsupial carnívoro da era moderna. Nativo da Austrália, o animal, que tinha a aparência de um cachorro e possuía listras em suas costas na região próxima a calda, levou a fama de devorador de rebanhos, e essa é apontada como uma das principais causas da sua extinção.

Thylacinus
(Foto: Baker; E.J. Keller/Smithsonian Institution 1904/ Wikimedia Commons)

De acordo com informações da IUCN Red List, Colonizadores britânicos introduziram suas criações na região por volta de 1824, e afim de proteger seus rebanhos e incentivados por recompensas, iniciaram uma desenfreada caça ao marsupial. Outras são as causas apontadas para o extermínio da espécie, como a modificação do habitat, a competição com cães domésticos, e as doenças levadas por animais do ocidente durante a colonização, porém segundo estudos recentes, a caça foi o ponto crucial para o fim da espécie no ano de 1936.

Um vídeo raro mostra o extinto tigre-da-Tasmânia em cativeiro em 1933, três anos antes de decretada sua extinção. O responsável pelo registro foi David Fleay, um naturalista australiano especialista em reprodução em cativeiro de espécies ameaçadas.

Apesar de dado como extinto, vários são os relatos de aparições do ‘Thylacinus cynocephalus‘ ao norte da Tasmânia, porém não existe nenhum registro oficial, e assim como outras espécies extintas, o Tilacino sofre especulações de clonagem.

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