Um dos seis últimos rinocerontes brancos (Ceratotherium simum) do mundo morreu recentemente em um zoológico de San Diego, nos Estados Unidos, deixando a espécie ainda mais próxima da extinção. Agora, apenas cinco representantes da espécie lutam pela sobrevivência. 

Rinocerontes brancos
Foto: Reuters/Ken Bohn/San Diego Zoo

Angalifu, que tinha cerca de 44 anos e estava sendo tratado de problemas relacionados à idade, morreu no domingo, (14) de acordo com o Zoo Safari Park de San Diego.

Os únicos outros rinocerontes-brancos-do-norte sobreviventes conhecidos são uma fêmea, também idosa, que vive no mesmo local que estava Angalifu, outro em um zoológico na República Tcheca e três na África. 

“A morte de Angalifu é uma perda tremenda para todos nós”, disse Randy Rieches, curador dos mamíferos do zoológico. “Não somente porque ele era muito querido aqui, mas também porque sua morte deixa esta espécie maravilhosa um passo mais perto da extinção.”

Criticamente amaçado
Há tempos, diversas instituições lutam pela vida dos rinocerontes-brancos-do-norte, que quase foram eliminados por causa da caça ilegal na África, de onde são endêmicos.

Para agravar a situação, segundo o zoológico onde vivia Angalifu, nenhum dos sobreviventes está em condições de se reproduzir.

Na natureza, os rinocerontes são mortos por seus chifres, que alguns povos acreditam ter propriedades medicinais.

Rieches afirmou que só existem cerca de 30 mil rinocerontes de todos as espécies ainda vivos, e que a cada oito horas um é morto por caçadores.

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