Mistério resolvido: o monstro que comeu um grande tubarão-branco

Um vídeo divulgado na semana passada ganhou repercussão nas redes sociais após mostrar um animal misterioso que tinha matado e comido um tubarão branco com mais de três metros. Inicialmente, os palpites eram que uma Lula-colossal (Mesonychoteuthis hamiltoni) tivesse atacado o animal, mas nada havia sido confirmado.

De acordo com os pesquisadores que investigaram o caso intrigante, o ataque foi feito por um “grande tubarão branco colossal”.

O vídeo divulgado nos últimos dias no YouTube pertence ao documentário The Search for Ocean’s Super Predator, produzido pela Australian Broadcasting Corporation. O canal Smithsonian, por sua vez, reaproveitou as imagens em outro documentário, chamado Hunt for the Super Predator.

Veja um trecho do documentário com a explicação de cientistas:

Veja o vídeo em que um rastreador mostra que o animal foi comido: 

O documentário narra o esforço científico para catalogar tubarões brancos da Austrália e a busca pelo assassino do tubarão branco mostrado no vídeo. Para pesquisa, o animal estava com um rastreador que registrava sua localização, profundidade e temperatura. Quando eles descobriram o dispositivo do tubarão em uma praia quatro meses depois, os dados contidos no material indicavam que algo enorme teria comido o tubarão-branco.

Foi só depois de um estudo mais aprofundado da área em que os tubarões-brancos migram que o pesquisadores conseguiram chegar à um palpite do que teria matado o animal. Os cientistas afirmam que seus novos dados de pesquisa, acompanhados de todas as informações de rastreamento do tubarão desaparecido, provam que a temperatura do corpo dos dois animais era a mesma, e por conta do tamanho do animal que atacou o tubarão (estimado em mais de 6 metros de comprimento e com mais de duas toneladas) ele poderia facilmente fazer a mesma trajetória e ter velocidade semelhante à capturada pelo dispositivo.

Quanto ao porquê de um tubarão maior comer um tubarão menor, o documentário sugere teorias que indicam motivos para o ataque, como disputa territorial ou até mesmo um ataque por fome.