Pelo menos 330 baleias mortas foram encontradas desde abril deste ano em uma baía afastada da Patagônia chilena. O caso foi revelado à AFP por um dos cientistas que participaram da descoberta, que já vem sendo considerada o caso de encalhamento de cetáceos mais numeroso do mundo.

(Foto: Vreni Haussermann/Huinay Scientific Center via AP)

“Parecia uma imagem apocalíptica. Nunca havia visto algo parecido”, disse à AFP Vreni Häussermann, diretora do Centro Científico Huinay, que participou da expedição.

As primeiras carcaças de baleias foram encontradas em abril, quando 20 destes animais, conhecidos como Sei, foram vistas encalhadas no norte do Golfo de Penas, ao sul de Santiago. Porém, um voo posterior na área constatou que o número de animais mortos no local era muito mais elevado.

“Pudemos contabilizar 337 baleias mortas, incluindo cadáveres e esqueletos”, disse Häussermann.

Apesar de o número já ser espantoso, ele pode ser ainda maior. De acordo com a pesquisadora, ainda existem áreas que não foram vistoriadas, sendo provável que mais baleias tenham morrido nestes locais após encalharem.

A causa do maior encalhamento de baleias já registrado será revelada pela National Geographic, que financiou a expedição, em sua próxima revista.

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