Algumas fêmeas de peixe-serra da espécie ‘Pristis pectinata’ estão se reproduzindo na natureza sem sexo. A descoberta, relatada na revista Current Biology em 1 de Junho, fala da ocorrência de “partos virgens”, por vertebrados que normalmente se reproduzem de forma sexuada. Este seria o primeiro registro conhecido no mundo de reprodução sem sexo em vertebrados que vivem fora de cativeiro.
Demian Chapman, pesquisador da Stony Brook University, em Nova York e seus colegas do Laboratório Priztker Field Museum de Chicago, e da Comissão de conservação da vida marinha e selvagem da Florida, descobriram através de analises que cerca de 3% dos peixes-serra em seus estudos são produtos dessa forma incomum de reprodução. Evidências de que vertebrados poderiam se reproduzir por partenogênese haviam aparecido somente em casos isolados de animais que vivem em cativeiro. Agora, os pesquisadores se indagam se este tipo de reprodução foi desenvolvida necessariamente por a espécie estar criticamente ameaçada de extinção segundo dados da IUCN Red List.
“Estávamos conduzindo pesquisas rotineiras sobre o DNA do peixes-serra encontrados nesta área, afim de descobrir se os animais vinham se acasalando com familiares devido ao seu pequeno tamanho da população”, diz o principal autor do estudo, Andrew Fields, doutorando na Stony Brook em Nova York. “O que o DNA nos disse foi ainda mais surpreendente: os peixes-serras do sexo feminino estão, por vezes, se reproduzindo sem sequer acasalar”.
Partenogênese é comum em invertebrados, mas extremamente rara em animais vertebrados, explicam os pesquisadores. Esse tipo de reprodução acontece em vertebrados quando um óvulo não fertilizado absorve uma célula irmã geneticamente idêntica. A prole resultante tem cerca de metade da variação genética de suas mães e muitas vezes morrem.
Os pesquisadores acreditam que essa forma de reprodução acontece em grupos de animais que tem sua população significantemente pequena ou ameaçada, e agora mais pesquisas devem ser produzidas para verificar qual a incidência deste fenômeno.
“A partenogênese ocasional pode ser muito mais rotineira em populações de animais selvagens do que um dia já imaginamos”, diz Kevin Feldheim, do Laboratório Pritzker no Field Museum de Chicago, onde a decodificação do DNA foi realizada.
Ele de auto germina, é isso? Sem precisar do ovulo?
Na verdade, o óvulo começa a se desenvolver sem a fecundação de um espermatozoide.
Mas ai nesse caso, o espermatozoide se desenvolveu sem penetrar o ovulo?
Brother, não tem espermatozoide, só tem carga genética de uma fêmea, também vai gerar outra fêmea com a mesma capacidade partenogênica. Agora não sei como se reverte essa situação ou se ela não se reverte, creio que não.
É uma curiosa descoberta, porém não é a solução para a espécie que já está ameaçada. Com menor variabilidade de genes, mais facilmente a espécie chegará a extinção já estando ameaçada e com populações pequenas.
Olha os animais vertebrados eu ateh acho complicado de se criar e fazer com que se reproduzam em cativeiro, mas os peixes, acho mais tranquilo…
Os peixes tb são vertebrados!!!
Dani! Podes crer, eu quiz dizer em questão de separar as especies!!! Brigado, eu quiz dizer, em questao mamifero e os peixes “/
Patricia Sousa
Caraca!
Laís Sisnando hehe
Tudo em prol da perpetuabilidade da espécie. kkk’
É tão lindo.
Sou biologa e estou fazendo um trabalho sobre a família Pristidae. Essa é uma informação importante.
As fêmeas estão cientes do caso e voluntariamente começaram a se reproduzir assexuadamente?
Que fantástico!
Mariana França
Antonio Batista
O problema é que gerar clones é ruim para a seleção natural :/
Diante da possibilidade de desaparecer a espécie, é uma possibilidade de mantê-la.
Olhe ai Amanda Andrade, a partenogênese na natureza!
Michelle
Bianca Fernandes
Partos virgens … Complicado isso ai kkkk
Lorhany a natureza encontrou um meio
A natureza é ????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????