O Peixe-leão é um dos membros para a grande variedade de peixes venenosos pertencentes à família Scorpaenidae. Conhecido também como peixe-peru, peixe-dragão, peixe-escorpião e peixe-pedra, esse animal de beleza peculiar é nativo da região Indo-Pacífica. Contudo, a alta reprodução do animal vem preocupando especialistas.
Conhecidos por seus enormes espinhos dorsais, a espécie invadiu a costa leste dos EUA pelo Atlântico, propagando-se pela Flórida, pelo golfo do México, pelo Caribe e até por partes da América do Sul. Sem predadores, ele começou a prejudicar ecossistemas em todas estas regiões.
Aumentando a sua população freneticamente desde 2005, os peixes-leões se tornaram a espécie marinha invasora mais numerosa no mundo.
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Segundo informações do The New York Times, a Comissão de Conservação de Peixes e Animais Selvagens da Flórida proibiu a importação de peixes-leão e a criação dessa espécie, passos acertados para lidar com o problema, na opinião de especialistas. A comissão também liberou a pesca do peixe-leão e até lançou um aplicativo para as pessoas relatarem onde o viram. “Sua erradicação não está em jogo, mas o controle local é comprovadamente eficaz”, disse Lad Akins, diretor de projetos especiais na Fundação de Educação Ambiental sobre Recifes. “Muitas pessoas acham esse peixe um invasor quase perfeito.”
Segundo cientistas da Universidade da Flórida. os peixes-leão foram introduzidos no oceano Atlântico por pessoas que anteriormente os compraram para seus aquários. Isso não representa um problema em suas águas nativas, onde são comidos por predadores mais fortes que mantêm a população estável. Aqui, os predadores parecem ser ludibriados por eles.
Os peixes-leão são vorazes e seus estômagos comportam entre 50 e 60 peixes pequenos. Cada fêmea pode pôr 2 milhões de ovos por ano.
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