Uma equipe de cientistas da Universidade de Stanford, na Califórnia, descobriu uma habilidade em uma espécie de larva que pode auxiliar, em um futuro próximo, o cenário da reciclagem no mundo todo e ajudar a diminuir o risco que correm alguns ecossistemas com o descarte incorreto de plásticos.

A solução para este problema pode estar em um animal conhecido como bicho-da-farinha (Tenebrio molitor), capaz de se alimentar de isopor ou poliestireno expandido, um plástico não biodegradável. Um estudo sobre o caso foi publicado recentemente na revista Environmental Science and Technology.

(Foto: Stanford University)

De acordo com informações da BBC, os pesquisadores descobriram que estes insetos transformam metade do isopor que consomem em dióxido de carbono e a outra metade em excremento, como fragmentos decompostos. Para não por em risco a espécie, os cientistas fizeram testes para ter certeza que o consumo de plástico não afeta a saúde das larvas.

A habilidade das larvas, segundo os pesquisadores, está em seus sistemas digestivos, com capacidade de decompor o plástico. Esta é a primeira vez em que se obtém provas detalhadas da degradação bacteriana de plástico no intestino de um animal.

“É preciso pensar de forma inovadora sobre o que fazer com todo o plástico que acaba no meio ambiente. Esse estudo está mudando a percepção de como fazer a gestão de detritos plásticos”, disse Brandon à BBC Mundo.

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