Quatro anos após o trágico desastre natural que afetou as usinas nucleares de Fukushima, no Japão, flores e outras plantas tem nascido deformadas na região e em áreas próximas dos locais afetados. A suspeita principal é que elas tenham sido afetadas pelo material radioativo que as usinas emitiram depois de serem danificadas por um tsunami, em 2011, mas pesquisadores ainda não comprovaram a associação da deformidade com a radiação.

Flores nascem deformadas em Fukushima
(Foto/Reprodução: San Kaldo/Twitter)

De acordo com informações do Daily Mail, as imagens das plantas deformadas começaram a viralizar nas redes sociais na semana passada através de usuários do Twitter, que vivem na cidade de Nasushiobara, cerca de 110 km da usina nuclear.

Apesar de ser uma cena atípica principalmente para a população ocidental, o user @Sain_Kaidu disse em seu perfil que não é uma surpresa para os japoneses as plantas estarem nascendo desta forma. Em alguns casos, duas flores parecem ter nascido no mesmo caule. Em outros casos, as pétalas caem para os lados, como se tivessem derretido.

Flores nascendo deformadas em Fukushima
(Foto/Reprodução: San Kaldo/Twitter)

Desde que o acidente nuclear ocorreu, o governo japonês nunca conseguiu, de fato, mensurar ou controlar o material nuclear que vazou e saber quantos locais foram afetados por ele. Além das flores, suspeita-se que campos de arroz, um dos principais alimentos no país, também foram afetados pela radiação, além de outras formas de agricultura e vida animal.

FASCIAÇÃO
Apesar de a suspeita, principalmente da população, ser que as plantas adquiriram estes formatos por conta da radiação, existem teorias que dizem que a influência pode ser outra, como o fenômeno conhecido como fasciação.

Em termos simples, segundo informações do IFL Science, a fasciação é uma condição rara que acontece quando um embrião anormal surge na formação de determinada parte da planta. Além disso,  a condição não é exclusiva de locais onde ocorrem desastres nucleares e pode ocorrer no caule, na raiz, no fruto ou nas flores. As causas desta condição podem acontecer por desequilíbrios de substância responsáveis pela formação ou mutações genéticas e comumente se concentra em volta de um só ponto, produzindo tecidos mais ou menos cilíndricos, que se alargam de forma perpendicular à direção de crescimento.

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