O tatu-bola, escolhido como animal-símbolo da Copa do Mundo FIFA 2014 e representado pelo mascote Fuleco, sofreu piora na classificação do status de conversação da espécie, que passará de “vulnerável” para “em perigo”. A informação foi confirmada ao G1 pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que fará o anúncio da mudança de categoria do animal em novembro.

Foto: Esther Nazareth/RioZoo

De acordo com informações do ICMBio, entre 2002 e 2012, foram reduzidos pelo menos 30% do total de exemplares desta espécie, distribuídos entre os biomas Caatinga e Cerrado. Apesar da redução, ainda não se sabe o tamanho da população existente no país.

De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, a espécie integra a lista nacional de espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção. Além da caça, a ameaça do desaparecimento destes animais acontece pela perda de vastas áreas de vegetação devido à expansão urbana, às queimadas e à produção de carvão vegetal.

Foto: Divulgação/Associação Caatinga/Mark Payne-Gill/NaturePL

Segundo informações do governo federal, o Cerrado já perdeu 48,5% de sua cobertura vegetal original, enquanto a Caatinga tem preservada apenas 54% de mata nativa. Nas observações de Rodrigo Castro, secretário-executivo da Associação Caatinga, se nada for feito agora, o tatu-bola pode desaparecer da natureza em até 25 anos.

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