Salpa maggiore: o tunicado transparente

Os Salpa maggiore são animais essencialmente transparente que chamam a atenção por ter apenas uma parte no corpo destacada com cor alaranjada. As criaturas bizarras têm brânquias e um coração, mas como outros membros do subfilo tunicata, os corpos estão dentro de uma estrutura em forma de saco, que tem uma abertura em cada extremidade. Com bombas de água dentro e fora das aberturas, ou sifões, Salpas são invertebrados movidos pela água. Os “filtros” dentro de seu corpo puxam a água e coletam seu alimento, que consiste principalmente de algas e fitoplâncton.

De acordo com um artigo do site Inquisitr, os Salpa maggiore podem crescer para cerca de 10 centímetros de comprimento e muitas vezes viajam em grandes grupos, ou correntes. Como eles são assexuados, as criaturas são capazes de produzir sua própria prole para formar seus grupos.

A aparência transparente do SALP é uma forma de camuflagem. Essas criaturas muitas vezes flutuam ao longo da superfície para se alimentar e não têm nenhuma maneira de se defender contra predadores. Pouco se sabe sobre estas raras criaturas. Apenas disso, eles são mais frequentemente encontrados nas águas mais frias do Oceano Antártico.

Caso recente de Salpa maggiore

Um pescador da Nova Zelândia causou repercussão após fisgar um ser diferente esta semana. A espécie era completamente transparente, e claro, se tratava de um salpa.

De acordo com a agência de notícias americana Caters, Stewart Frases pescava com os filhos quando viu o bicho translúcido flutuando próximo à superfície. “A curiosidade falou mais alto sobre mim e resolvi dar uma olhada”.

Segundo ele, a espécie se assemelhava a uma geleia, e a única cor presente era um ponto laranja em seu interior. O homem disse que não tinha ideia de que criatura seria aquela.

Contudo, Deborah Cracknell, líder de pesquisa do National Marine Aquarium de Plymounth, na Inglaterra, desvendou o mistério, e afirmou que a espécie é um Salpa Maggiore. Eles são encontrados normalmente em mares mais frios, principalmente no Oceano Ártico.