Uma pesquisa recente, feita por pesquisadores internacionais, identificou que uma das populações de tartarugas gigantes que moram na ilha Santa Cruz, no arquipélago de Galápagos, pertence a uma nova espécie. A informação foi divulgada pelo ministério do Meio Ambiente nessa quarta feira (21).

Apesar da descoberta da nova espécie, nomeada Chelonoidis donfaustoi, os pesquisadores já estão preocupados sobre o estado de conservação da tartaruga, visto que poucos representantes foram encontrados.

“Historicamente considerava-se que as duas populações de tartarugas gigantes que moram na ilha Santa Cruz pertenciam à mesma espécie. Mas novos estudos genéticos determinaram (…) que as tartarugas que moram no lado oriental da ilha Santa Cruz, ao redor da área conhecida como como ‘Cerro Fatal’, correspondem a uma nova espécie, diferente das que moram na parte ocidental”, informou a líder da pesquisa, Gisella Caccone, da universidade norte-americana de Yale.

(Foto: HO/DPNG/AFP)

“Estimamos que existem 250 a 300 animais desta espécie”, explicou à AFP o pesquisador equatoriano Washington Tapia, participante do estudo. Segundo ele, os trabalhos foram iniciados em 2002, quando dois pesquisadores acreditaram que “por causa do formato do casco, estas tartarugas deveriam ser de uma espécie diferente”.

(Foto: HO/DPNG/AFP)

Agora, os especialistas estimam que em Galápagos existiam 15 espécies de tartarugas, das quais quatro foram extintas: Chelonoidis abigdoni (da ilha Pinta), Chelonoidis fhantastica (ilha Fernandina), Chelonoidis sp (ilha Santa Fe) e a Chelonoidis elephantopus (ilha Floreana).

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