IMAGEM ILUSTRATIVA/Flip Nicklin/National Geographic

A baleia mais solitária do mundo ficou conhecida após a publicação de um artigo, em 2004, na revista Deep Sea Research que revelou a triste história deste animal. Enquanto o resto de sua espécie se comunica entre 12 e 25Hz, ela canta em 52Hz, o que faz que nenhuma outra baleia consegue ouvi-la. Por conta disso, o animal vive sozinho no oceano.

A história do animal começa no final dos anos 1980, quando a Marinha dos EUA começou a fornecer à pesquisadores de baleias as gravações de hidrofones implantados para ouvir submarinos no Pacífico Norte. Com o tempo, estes captadores também passaram a pegar sons emitidos pelas baleias, onde o pesquisador William Watkins da Woods Hole Oceanographic Institution começou a peneirar as gravações e descobrir algo incomum nelas. Em uma entrevista à Fox News, ele afirmou que a baleia “gritava” em uma frequência que nenhuma outra fazia.

Depois disso, Watkins e sua equipe passaram a triangular as gravações para rastrear os movimentos do animal em todo o Pacífico Norte durante a época de acasalamento. Desde o início das pesquisas, o animal nunca foi visto. Apenas seus sons foram captados por sondas.

Ainda de acordo com a reportagem, documentaristas e cientistas devem sair em busca do animal no pacífico no próximo outono.

Até hoje, não se sabe se o animal é uma baleia azul ou um híbrido, por exemplo. A única coisa que os cientistas sabem é que este, provavelmente, é um dos animais mais solitários do mundo.

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